Submissão de Trabalhos

Regras para os Resumos das Comunicações Orais

Para estudantes de graduação, especialização e mestrado, graduados e especialistas. É obrigatório ter um orientador com, pelo menos, o título de mestre para submeter a comunicação oral. Já os autores que possuem o título de mestre e doutor não são necessários a participação de orientador.

O resumo tem que ser digitado em português e conter o mínimo de 1500 caracteres e o máximo de 3000 caracteres com espaços. Organize o resumo de forma a incluir título, nome, pequena introdução, objetivos, metodologia e conclusão do trabalho, em Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples contendo cinco palavras-chave.

Período de submissão dos resumos | Comunicação Oral: 1/9/2025 a 10/11/2025
Período de submissão dos trabalhos completos para publicação no E-book: 1/12/2025 a 30/4/2026

Observações

  • Cada autor poderá enviar até 3 (três) resumos;
  • Para cada trabalho podem participar, 1 (um) autor (a) e até 3 (três) coautores, sendo que somente um apresentará o trabalho e essa escolha deve ser marcada no formulário;
  • Para ter o trabalho aceito no evento e tê-lo, também, publicado em formato digital, todos os autores devem estar inscritos no evento;
  • As apresentações serão todas virtuais, por meio do Google Meet.

Eixos Temáticos

1. Estudos de Teoria e Crítica Literária
2. Estudos de Literatura Comparada e das vertentes contemporâneas
3. Estudos de literatura e suas interfaces diversas
4. Estudos de literatura com focos específicos
5. Estudos de Análise do Discurso: bases teórico-metodológicas
6. Estudos de Análise do Discurso: vertentes e aplicações diversas
7. Estudos da Análise do Discurso: diferentes tendências contemporâneas
8. Estudos das Práticas Discursivas
9. Estudos da Sociolinguística, do Léxico e da Terminologia: suas bases teórico-metodológicas e aplicações
10. Estudos linguísticos em diferentes contextos teórico-metodológicos
11. Estudos analítico-descritivos de Línguas Naturais e Libras
12. Estudos Contemporâneos da Linguagem e da Língua e seus principais enfoques
13. Estudos da Língua(gem), gênero e diversidade
14. Estudos de Linguística Aplicada (Crítica)
15. Estudos do Ensino, Aprendizagem, Avaliação e Aquisição de Línguas
16. Estudos de Tradução e Criação Audiovisual
Apresentação de Slides

Regras para envio de Comunicações orais em Simpósios

Para mestrandos, mestres, doutorandos e doutores.

O resumo tem que ser digitado em português e conter o mínimo de 1500 caracteres e o máximo de 3000 caracteres com espaços. Organize o resumo de forma a incluir título, nome, ementa e objetivos, em Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples contendo quatro palavras-chave.

Período de submissão dos resumos | Simpósio: 1/9/2025 a 10/11/2025
Período de submissão dos trabalhos completos para publicação no E-book: 1/12/2025 a 30/4/2026

Observações

  • Cada autor poderá enviar até 4 (quatro) trabalhos para qualquer um dos simpósios listados abaixo;
  • Para cada trabalho podem participar, 1 (um) autor (a) e até 3 (três) coautores, sendo que somente um apresentará o trabalho e essa escolha deve ser marcada no formulário;
  • Para ter o trabalho aceito no evento e tê-lo, também, publicado em formato digital, todos os autores devem estar inscritos no evento.

Simpósios disponíveis

Profa. Dra. Elisabete da Silva Barbosa (UNEB)
Profa. Dra. Silvana Maria Pantoja dos Santos (UEMA/UESPI)

Resumo: O simpósio propõe diálogos em torno do espaço em produções literárias de autoria feminina, o qual pode ser de ordem natural, social, simbólica, política ou memorial. Segundo Marko Juvan (2004), os espaços insuflam “fortemente nossas escolhas linguístico-pragmáticas”, tornando o uso de certo linguajar e de certos comportamentos impostos culturalmente. Assim, interessa a este simpósio compreender de que maneira o espaço participa dos significados construídos em produções de autoria feminina (prosa ou poesia). No que tange aos espaços natural, refere-se aos “não construídos pelo homem” (BORGES FILHO, 2007 p. 48) que podem desempenhar funções diversas no cotidiano das personagens. O espaço social, por outro lado, molda comportamentos e influencia, de forma silenciosa, as identidades femininas, pois o sujeito feminino constitui-se a partir das relações estabelecidas em sociedade. Os componentes cultural e simbólico, intimamente relacionados ao espaço social, constituem aspectos relevantes para uma melhor caracterização da espacialidade em obras literárias. O espaço memorialístico, por sua vez, proporciona a ressignificação de vivências e experiências pretéritas, com possibilidade de transformação do lugar e papel que a mulher desempenha no presente. Quanto ao espaço político, adota mecanismos de controle sobre o corpo e a mente da mulher, os quais se acentuam nos formatos da ordem e da lei como forma de repressão e violência. Foucault (2008, p. 261) diz que o poder é um jogo que se configura “por meio de lutas e afrontamentos incessantes que transforma, reforça, inverte. As correlações de forças […] formam cadeias ou sistemas ou, ao contrário, as defasagens e contradições que as isolam entre si”. Nesse sentido, o jogo de forças entre dominador/dominada faz parte de uma luta constante da mulher em prol do enfraquecimento de um sistema opressor, que, muitas vezes, deixa sequelas irreparáveis no corpo e na alma feminina. Assim, o Simpósio é um convite a pesquisadoras e pesquisadores que se interessam pela análise de obra literária de autoria feminina a pensar o espaço em relação às identidades, relações de gênero, desigualdades, dentre outras perspectivas.

Palavras-chave: Espaço. Literatura. Autoria feminina.

Dra. Cacilda Bonfim
Davi Lira

Resumo: A literatura, mais do que registro ou representação, configura-se como espaço de interrogação do presente. Ao deslocar o olhar do eterno para o atual, Foucault (2021) observa que, desde o século XIX, a filosofia passou a interrogar de modo recorrente a relação entre os acontecimentos e nós, compreendidos não como essência anterior, mas como algo que se forja no próprio evento. Esse movimento recoloca a questão do sujeito em sua historicidade, indicando que aquilo que somos se constitui a partir das condições concretas que atravessam o agora. Nessa direção, Arendt (2016) enfatiza que a revelação de “quem somos” se dá na ação e no discurso, imbricados à condição de pluralidade humana, que nos habilita a compreender e julgar o tempo em que vivemos e a assumir responsabilidade por ele. A reflexão ganha novo contorno com Agamben (2009), ao conceber o contemporâneo como aquele que, em meio à sua época, volta o olhar para as sombras que a atravessam, instaurando fissuras críticas no agora e permitindo que a experiência histórica seja também abertura para o inédito. Esse percurso se adensa com Candido (2023), que evidencia como a literatura, ao mesmo tempo em que exprime as estruturas sociais, também é capaz de tensioná-las, instaurando outras formas de sensibilidade e crítica; e com Eagleton (2019), que ressalta a função da crítica em historicizar os conflitos de sentido e em desvelar os embates culturais que marcam a contemporaneidade. Em sintonia com essa perspectiva, Rancière (2009) pensa a literatura como partilha do sensível, lugar em que se disputam as formas de ver e dizer o mundo, articulando estética e política em uma mesma experiência. Nesse horizonte articulado, o simpósio pretende discutir como as narrativas do presente elaboram identidades, temporalidades e afetos, configurando experiências críticas e criativas que nos convocam a pensar, através da literatura, quem somos nós que acontecemos agora.

Palavras-chave: Literatura contemporânea; Narrativas; Presente; Crítica literária.

Profa. Dra. Mônica da Silva Cruz (UFMA)
Prof. Dr. Marcelo Nicomedes dos Reis Silva Filho (UFMA)
Profa. Dra. Roselene de Fátima Coito (UEM)

Resumo: Este simpósio, intitulado “Sentidos em disputa: discursos, poderes e ideologias”, configura-se como lugar de debates sobre as múltiplas dinâmicas que envolvem a construção de sentidos em práticas discursivas de diferentes instâncias. Parte-se do entendimento de que a linguagem é prática social e o discurso uma arena de lutas simbólicas. Nesse âmbito, o simpósio apresenta pesquisas que problematizam o lugar de sujeitos e instituições na disputa pela hegemonia do dizer e do pensar no espaço público. Um dos trabalhos analisa uma página do Instagram voltada para o ensino de língua inglesa, à luz do conceito foucaultiano de heterotopia, para discutir a web como lugar em que diferentes experiências humanas, como o ensino de línguas, são abrigadas de modo distinto do que acontece no mundo não virtual (KRÜGER JUNIOR, 2016). Na sequência, uma outra comunicação mobiliza abordagem teórico-metodológica foucaultiana, para analisar como discursos de membros do Ministério do Meio Ambiente sobre sustentabilidade, desenvolvimento verde e equilíbrio climático articulam saberes técnicos, científicos e políticos que não apenas regulam, mas também instauram sujeitos e governamentalidade ambiental. Dando continuação as propostas dois trabalhos que tem como foco a diversidade no que toca as questões de discurso antirracista e estratégias metodológicas com foco na valorização das culturas indígenas e africanas. As duas propostas estão alinhadas com as leis 10.639/2003 e 11.655/2008 que falam da inserção das culturas indígena e afrodescendente em sala de aula. Por fim, uma proposta que analisa a narrativa de um sujeito negro alfabetizado aos 18 anos e que discursos o afetam, suas reverberações de deslocamentos. As propostas acima têm como base a Análise de Discurso Materialista ancorados nos estudos de (Pêcheux (2010, 2015) e Orlandi (2007, 2012 e 2015). Pesquisas que focam no sujeito negro e indígena, secularmente silenciado, sufocados e interditados pelos efeitos dos processos de pacificação impostos por aqueles que se autodenominavam descobridores de algo que já existia.

Palavras-chave: Discurso, Poder, Sujeitos, Ideologias

Dra. Francisca Carolina Lima da Silva
Ms. Jade Luiza Andrade Ferraz

Resumo: O simpósio propõe uma reflexão sobre a literatura produzida a partir das margens — geográficas, sociais, raciais, de gênero e simbólicas — como espaço de invenção estética e intervenção política no cenário contemporâneo. Partindo do diagnóstico de que a tradição literária latino-americana historicamente privilegiou as vozes das elites letradas, busca-se refletir sobre a emergência de novas subjetividades que deslocam o centro do discurso, no intuito de problematizar o texto literário que emana das periferias urbanas, zonas rurais, comunidades indígenas, quilombolas e diásporas reconfiguram o cânone, ressignificam o lugar de fala e tensionam as hierarquias que estruturaram a literatura produzida na América Latina. O simpósio acolhe pesquisas que explorem a intersecção entre literatura, gênero e raça, privilegiando abordagens que iluminem as experiências de mulheres, pessoas negras, indígenas, LGBTQIA+ e outros grupos historicamente marginalizados. Propõe-se discutir como essas produções constroem novas poéticas, capazes de deslocar os limites entre centro e periferia, tradição e ruptura, resistência e mercado cultural. A intenção é criar um espaço de debate crítico que dê visibilidade às margens insurgentes e promova o reconhecimento de uma literatura plural, polifônica e descentrada, que reflete os desafios e as potências do nosso tempo.

Palavras-chave: Literatura; Margens; Contemporaneidade; América-Latina;

 

Prof. Dr. Márcio Roberto Pereira
Profa. Dra. Patrícia Pinheiro-Menegon

Resumo: Considerando que pesquisar obras da Literatura Africana de Língua Portuguesa oferece uma visão crítica da formação das identidades africanas de resistência permitindo a construção de uma sociedade antirracista, tanto no Brasil quanto nos países africanos lusófono, objetivamos por meio deste simpósio temático reunir discussões advindas de pesquisas, concluídas ou em conclusão, que dialoguem com diferentes perspectivas dos estudos decoloniais com interface entre a literatura, a resistência, trauma e a memória (Seligmann-Silva, 2008; 2013). Nesse sentido, serão aceitas, aqui, pesquisas que contemplem o escopo teórico-metodológico do campo de estudos da literatura africana de língua portuguesa. Assim, é mister refletir acerca dessa tensão teórica na contemporaneidade, pois temos constatado e vivenciado cada vez mais traumas sociais coletivos que, carecem ser cessados (Santos, 2002). Nesse sentido, a literatura não é indiferente a seu tempo e sinaliza, sobretudo, o modo como escritores tentam responder às experiências desses acontecimentos na história por meio de suas tessituras poéticas (Nóbrega, 2014). Buscamos fomentar reflexões que privilegiem sobremaneira as narrativas que abordem um diálogo consistente acerca da história, memória, trauma e resistência por julgarmos importante promover um entendimento mais profundo e equitativo da história e cultura africanas de Língua Portuguesa. Visando combater o racismo, fortalecer identidades, resgatar ancestralidade, e valorizar a diversidade de vozes e experiências dos povos africanos (Mignolo, 2003). Nessa perspectiva, as proposições almejadas para este simpósio contemplarão as convergências dessa literatura, abarcando a análise de diferentes lócus.

Palavras-chave: Memória; Trauma; Resistência; Literatura Africana de Língua

Portuguesa.

Marcos Helam Alves da Silva (UESPI)
Márcia Ananda Soares Siqueira de Sousa (UFPI) 

Resumo: A década de 1980 traz aos estudos linguísticos inúmeras modificações, entre elas, podemos dizer que o desenvolvimento da ciência, a consequente modificação do conceito de mente e a assertiva de que a cognição é marcadamente corpórea, fez originar um movimento dentro da segunda geração das ciências cognitivas, que ficou conhecido como Linguística Cognitiva. Esse novo empreendimento da Linguística, opunha-se completamente à tese de que a mente era uma caixa preta e que a língua era uma entidade autônoma, com uma sintaxe superior à semântica. De acordo com Cavalcante & Sousa (2010, p. 63), “a Linguística Cognitiva (LC) pode ser definida como uma miríade de abordagens teóricas e metodológicas que, apesar de diferirem umas das outras em vários aspectos, são unidas pela ideia central de que a língua não se caracteriza como uma faculdade modular e geneticamente determinada, mas sim, como parte integrante do sistema cognitivo geral dos seres humanos”. Além disso, procura explicar o conhecimento através da linguagem, mostrando que a relação palavra e mundo possui uma intima inter-relação, emergindo a postura de que o significado não é um reflexo do mundo pronto e acabado, mas que é construído e reconstruído a partir da relação estreita entre cognição e mundo. Hoje, a Linguística Cognitiva é uma área consolidada dentro dos estudos linguísticos e seus temas fazem parte da agenda de inúmeras pesquisas no Brasil. Assim, nosso propósito com este simpósio é congregar estudos que contemplem a relação linguagem e cognição, nos seus mais variados temas como: metáfora conceptual, metonímia, frames, esquemas imagéticos, categorização, espaços mentais, além de estudos que proponham também, interface com outras áreas da Linguística.

Palavras-chave: Linguagem. Cognição. Estudos linguísticos em interface.

Dra. Carolina Montebelo Barcelos – pós-doutoranda
Dra. Dalva Desirée Climent – pós-doutoranda 

Resumo: A crítica literária latino-americana deste século XXI vem ressaltando a crescente escrita de autoria feminina em que são abordadas problemáticas complexas da sociedade, tanto de um passado recente, da atualidade, quanto até mesmo de um futuro distópico. Autoras como Mariana Enriquez, María Fernanda Ampuero, Jarid Arraes, Ana Paula Maia e Giovanna Rivero trazem, em suas narrativas, temáticas como doenças, traumas, medos físicos e psicológicos, o corpo, a violência, a morte e o terror social. Interessa, neste simpósio, a reflexão sobre como essas vozes femininas contemporâneas ressignificam as tradições literárias do terror/horror para elaborar suas narrativas. A esse respeito, como observa Julia Kristeva (1992), “o tema do sofrimento-horror é a evidência máxima de tais estados de abjeção dentro de uma representação narrativa”. Destarte, acolhemos propostas cujos fundamentos teóricos sejam assentados na crítica feminista, nos estudos culturais, na interseccionalidade, nos estudos de gênero e/ou que também articulem suas análises com outros campos do saber, como a antropologia, a sociologia, a filosofia, a psicanálise e a história. Ainda, observa-se que o fazer literário da contemporaneidade está atravessado por uma bagagem cultural (Bourdieu, 2007) alimentada por diferentes meios (Barbero, 2013) além dos literários, como as artes visuais e cênicas e as séries. O simpósio busca, portanto, abranger análises sobre uma diversidade de textos e narrativas de terror/horror produzidas por nossas autoras contemporâneas. Os resumos e as respectivas comunicações podem ser apresentados em português, espanhol e inglês.

Palavras-chave: Literatura contemporânea; escritas femininas; América Latina; horror e terror.

Dra. Jurema da Silva Araújo
Dra. Cristiane Viana da Silva Fronza  

Resumo: No ano de 2020, uma das autoras de maior alcance hoje, J. K. Rowling, foi inconvenientemente irônica ao se referir a um artigo sobre pessoas que menstruam – incluindo-se não apenas aquelas com a fisiologia e a anatomia biológica feminina, mas homens trans. A postura da escritora repercutiu amplamente em seu ciclo e fora dele. Posições como as dela não são raras, ao contrário, estão cada vez mais sendo disseminadas e alavancadas por discursos carregados de preconceito e estereótipos negativos. As obras de autoria feminina e, ainda, suas análises, assentadas na crítica literária feminista e também no encorajamento de precursoras como Mary Wollstonecraft (1759-1797),Virginia Woolf (1882-1941), Simone de Beauvoir (1908-1986), entre outras, se solidificam na medida em que dessacralizam ideologemas construídos como verdades absolutas que insistem no silenciamento das vozes femininas, dessa forma, nas palavras de Rita T. Schmidt (2019, p.66) “as vozes dessas autoras se fazem ouvir pelas fissuras que desencadeiam”. Nesse sentido, considerando a literatura como espaço simbólico para a manifestação da pluralidade de discursos, propomos este Simpósio Temático para trazer para o debate o protagonismo das mulheres (todas elas) na literatura brasileira, bem como de qualquer outra nacionalidade. Por conseguinte, acolhemos propostas que tratem da representação ou da ausência de representação das mulheres em produções literárias em prosa ou poesia, aglutinando também a relação destas com o campo literário (escrita, edição, ilustração, etc.). Portanto, este simpósio abre espaço para o diálogo de temas sobre a insubordinada escrita de mulheres negras, indígenas, cis, trans, portadoras de deficiência, dentre outras.

Palavras-chave: Mulheres. Literatura. Representação.

João Vitor Cunha Lopes
Wendel Santos 

Resumo: A sociolinguística variacionista é um campo dos estudos linguísticos bastante difundido no Brasil (Freitag, 2016), com pesquisas nessa área realizadas nas mais diversas variedades do português. Interessa-se pela relação entre língua e sociedade (Labov, 2008[1972]), ao se propor analisar como processos de variação e mudança nos mais diferentes níveis linguísticos podem ser explicados com base em informações sociais dos falantes, como sua idade, sua escolaridade, além de seu sexo. De um modo geral, essas pesquisas vêm estabelecendo padrões de uso de formas linguísticas, que, por sua vez, têm a seleção de suas variantes explicadas por fatores de ordem estrutural e/ou social. Mais recentemente, e ainda que não seja novo o interesse científico de como os falantes/ouvintes percebem ou avaliam sociolinguisticamente (Weinreich, Labov, Herzog, 2006[1968] certos sinais linguísticos, os pesquisadores vêm se voltando para o estudo da percepção sociolinguística, no sentido de acessar como e quais significados sociais se associam a certas formas linguísticas (Eckert, 2008, 2012). Este simpósio pretende, portanto, reunir pesquisadores que se ocupam em analisar produção linguística e percepção/avaliação linguística associadas a formas linguísticas utilizadas por falantes da variedade do português, mas não apenas.

Palavras-chave: Produção. Percepção. Avaliação. Variação. Significados Sociais.

Dra. Shenna Luíssa Motta Rocha  

Resumo: O presente simpósio tem por objetivo reunir trabalhos sobre textos literários cujas análises se fundem na Semiótica discursiva de linha francesa. Nessa perspectiva, o percurso gerativo da significação constitui ferramental necessário para compreensão dos níveis de construção do sentido do texto. Tais

níveis propõem-se a descrever a produção e a interpretação do sentido do texto, num processo que vai do mais simples e abstrato ao mais complexo e concreto. Com a análise voltada aos modos de dizer, o texto passa a ser encarado como espaço de construção discursivo-textual, e, portanto, como manifestação ideológica, situada em dados tempo e espaço e com propósitos enunciativos específicos, voltados a determinadas situação e finalidade. Tendo por objeto o texto, e por intuito o desvendamento do sentido proposto por ele, é que a Semiótica procura “descrever e explicar o que o texto diz e como ele faz para dizer o que diz.” (Barros, 2011). Fundamentamo-nos teórica e metodologicamente em Greimas (1975, 1976, 2014, 2017, 2018), Barros (1988, 2004, 2011, 2019), Bertrand (2003, 2004) e Fiorin (1988, 2016, 2018, 2019, 2020).

Palavras-chave: Semiótica discursiva; Percurso gerativo da significação; Literatura.

Prof. Dr. Dino Cavalcante
Prof. Dr. José Neres

Resumo: Este simpósio propõe uma reflexão sobre a relação entre Literatura, História e Sociedade no Maranhão, tratando de temas como a vida social, os costumes, os lugares, as relações sociais, o poder patriarcal, a política, entre outros temas. Pensa a literatura como representação das relações histórico-sociais. Entende o contexto histórico maranhense como o pano de fundo para a criação de centenas de obras a partir do Grupo Maranhense, na década de 30 do Século XIX, com Maria Firmina dos Reis, João Clímaco Lobato e Trajano Galvão, passando pelo Segundo Grupo, a partir da segunda metade do Século XIX, com Aluísio Azevedo, Coelho Neto e Arthur Azevedo, pela geração dos Novos Atenienses, no início do Século XX, com Antônio Lobo, Alfredo de Assis, Astolfo Marques e tantos outros, chegando ao Século XX, com Humberto de Campos, Viriato Corrêa, Godofredo Viana, Josué Montello, Arlete Nogueira, Waldemiro Viana, José Louzeiro, entre outros autores. O simpósio ainda propõe discutir a forte presença do negro em obras, como Úrsula, O Mulato, Rei Negro, Vencidos e Degenerados, O Palácio das Lágrimas, Os Tambores de São Luís e Graúna em Roça de Arroz, e as representações sociais em narrativas, como O Diabo, A Carteira de um Neurastênico, Por onde Deus não Andou, Noite sobre Alcântara e Cais da Sagração. O Maranhão, ao longo de sua história, tem sido um cenário bastante relevante para a construção de obras que representam o homem e a mulher deste chão, tão massacrados pelo poder estabelecido. Por fim, o simpósio pretende aprofundar os estudos e pesquisas em Literatura Maranhense, tratando tanto de obras já bastante conhecidas e estudadas, como Os Degraus do Paraíso, quanto obras recém-redescobertas, como A Virgem da Tapera e Vingança de Amor.

Palavras-chave: Literatura Maranhense; História, Sociedade.

Profa. Dra. Aldenora Márcia C Pinheiro Carvalho (UFMA)
Profa. Dra. Patrícia Pinheiro Menegon (UFMA) 

Resumo: Historicamente, a Literatura Infantil e Juvenil emerge marcada por rupturas significativas em relação à tradição oral como fonte normativa e moralizante. Em muitas obras, observa-se a presença do insólito, do mítico e do erótico como elementos simbólicos que tensionam os limites da fantasia, da iniciação e da subjetivação infantil. Esse deslocamento favorece a emergência de narrativas que para além de subverter a visão idealizada da infância, exploram as zonas de ambiguidade e desejo, como apontam os estudos de Bettelheim (2018) e Corso (2006), ao refletirem sobre o papel formativo do conto de fadas e da fantasia na constituição psíquica da criança. Nesse sentido, este simpósio propõe reunir trabalhos que discutam as ressignificações da Literatura Infantil e Juvenil à luz de tais categorias, acolhendo análises de obras que dialogam criticamente com o repertório mítico e oral, especificamente aquelas que transgridam expectativas de inocência, previsibilidade e linearidade narrativa. Objetivamos assim, compartilhar pesquisas que abordem o insólito em termos de mitologia, erotismo simbólico e das figuras arquetípicas como percursos da experiência estética com o texto literário voltado para as infâncias. Buscamos fomentar as reflexões sobre as infâncias como sujeitos de potência simbólica e discursiva, capazes de lidar com o estranhamento, a alteridade e a profundidade das narrativas orais reconfiguradas no contexto contemporâneo.

Palavras-chave: Literatura infantil e juvenil; tradição oral; insólito; mitologia;

erotismo.

 

Profa. Dra. Maria da Graça dos Santos Faria (UFMA)
Prof. Me. Rafael Botelho Dutra (UFMA)

Resumo: Este simpósio tem como objetivo reunir estudos que investiguem, sob a perspectiva da Linguística Textual brasileira (Cavalcante et al., 2020, 2022), os processos de (re)construção de sentido(s) em ambientes digitais. Considerando que a textualidade é construída na interação, propõe-se discutir como os sentidos são (re)construídos e quais conceitos dos estudos textuais precisam ser revisitados em práticas digitais, levando em conta fatores textuais, enunciativos e argumentativos. Nesse sentido, este simpósio temático abarca pesquisas voltadas à investigação dos textos em ambientes digitais e às inúmeras estratégias de textualização, como intertextualidade, referenciação, gêneros, organização tópica, sequências textuais, heterogeneidades enunciativas, coerência textual, metadiscurso, entre outras. Essas estratégias se relacionam à dimensão argumentativa de todo texto e às suas diferentes modalidades (Amossy, 2008, 2018), aos pontos de vista projetados pelos locutores/enunciadores (Rabatel, 2016) e aos fatores tecnolinguageiros envolvidos na simbiose humano-máquina (Paveau, 2021; Muniz-Lima, 2022; Martins, 2024), além de outras práticas vinculadas a esse contexto.

Palavras-chave: Linguística Textual, Argumentação, Textos Digitais.

Dra. Márcia Manir Miguel Feitosa (UFMA)
Dr. José Cândido Oliveira Martins (Universidade Católica Portuguesa de Braga)
 

Resumo: A literatura que surge a partir da Revolução dos Cravos em Portugal (1974) se propõe a uma espécie de rompimento com as barreiras físicas e ficcionais dos enredos do passado e se abre para o mundo, dispondo de temas universais capazes de contemplar o novo sujeito português, marcadamente cosmopolita. Paralelamente à construção de novas perspectivas, as possibilidades ficcionais visam a explorar temáticas mais subjetivas, incorporando noções que dialogam com a filosofia, como a do ser-no-mundo, entendida como a condição existencial do indivíduo em sua relação com o espaço e o Outro. A pluralidade estética e temática, ao lado de um mergulho mais contundente no campo da memória, caracteriza, deste modo, esse novo momento dos últimos 50 anos da Literatura Portuguesa. Disso é exemplo eloquente a produção literária de autores como Valter Hugo Mãe, Teolinda Gersão, Lídia Jorge, Ana Margarida de Carvalho, Afonso Cruz, Isabel Rio Novo, José Luís Peixoto, dentre outros. Convidamos, portanto, os investigadores a analisarem conosco esse novo perfil plural da Literatura Portuguesa, a partir de autores como os acima ilustrados, mas também de outros que figuram na produção literária do século XXI, sob os vários e possíveis ângulos de reflexão.

Palavras-chave: Literatura Portuguesa Contemporânea; cosmopolitismo; pluralidade estética; memória.

 

Dra. Naiara Sales Araújo (UFMA)
Dra. Jucélia de Oliveira Martins (UFCAT)

Resumo: O simpósio Narrativas Fantásticas: Diálogos entre Literatura, História e Outras Artes tem como objetivo promover reflexões sobre as diversas manifestações do fantástico, gênero e modo, na literatura e em outras formas artísticas, contemplando obras do passado e produções contemporâneas. Busca-se discutir como o gênero tem sido utilizado para problematizar questões sociais, culturais, políticas e existenciais, explorando sua potência estética e crítica em diferentes contextos históricos. As propostas poderão abordar, entre outros temas, o papel do sobrenatural, do gótico, do maravilhoso e do insólito nas narrativas literárias e artísticas, bem como o impacto dos avanços tecnológicos nas novas formas de produção e circulação do fazer artístico; o diálogo do fantástico com artes como o cinema, as artes visuais, a música e o teatro; bem como sua função enquanto instrumento de crítica social e reflexão sobre identidade, poder e transformação. O simpósio pretende, assim, oferecer um espaço de debate interdisciplinar e plural, valorizando a contribuição do fantástico como um campo dinâmico de criação e análise, capaz de atravessar tempos, linguagens e fronteiras, e de evidenciar sua relevância cultural no Brasil e no mundo.

Palavras-chave: fantástico, ficção científica; produções contemporâneas.

 

Profa. Dra. Georgiana Márcia de Oliveira Santos (UFMA)
Profa. Dra. Theciana Silva Silveira (UFMA)

Resumo: Este simpósio tem por objetivo congregar investigações relacionadas ao tripé pesquisa, ensino e extensão que promovam reflexões sobre aspectos teóricos e aplicados sobre o léxico, compreendido como um dos níveis linguísticos que mais amplamente reflete os modos de constituição, organização, interação e percepção das sociedades em suas diversas formas de ser e estar no mundo. Nesse escopo, serão acolhidos trabalhos vinculados às Ciências do Léxico — tais como a Lexicologia, a Lexicografia, a Terminologia, a Terminografia, a Fraseologia, a Onomástica, a Toponímia —, bem como estudos que explorem suas interfaces. Vale a pena ressaltar ainda que este simpósio receberá pesquisas voltadas ao léxico, em contextos de uso geral e especializado, do português brasileiro e de outras línguas naturais, incluindo a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a fim de destacar a relevância de investigações sobre o léxico e suas especificidades linguísticas e culturais. Para tanto, serão aceitas propostas oriundas de pesquisas em diferentes níveis de formação acadêmica — iniciação científica, graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado — desenvolvidas em instituições de ensino e pesquisa do Brasil e do exterior.

Dra. Rita de Cássia Oliveira (UFMA)
Dr. José Dino Costa Cavalcante (UFMA)
Ma. Mary Cristina Rodrigues Diniz (UFMA)  

Resumo: Este simpósio tem como propósito explorar as vias abertas da transdisciplinaridade que permitem tratar a literatura quando a concebemos como um conhecimento que abarca todos os demais conhecimentos em sua constituição, servindo de laboratório para se pensar a própria vida. E se pensar a vida pela literatura ou se pensar a literatura pela vida, temas emergem, difundindo novos saberes vindos de conhecimentos filosóficos como memória, mimesis, esquecimento, identidade, ética, moral, entre outros; conhecimentos sociológicos como cidade, território, mobilidade, povos originários, etc.; conhecimentos políticos como democracia, totalitarismo, guerras, violência; conhecimentos feministas, a mulher, o patriarcado, as questões de gênero e os conhecimentos da própria arte como o teatro, as artes visuais, a dança. Enfim, a literatura renova o fazer humano com a partícula “Se”, por posicionar a vida na condição de poder ser narrada para se fazer temporal. Análises de abordagens diversas da literatura com áreas afins como as ciências sociais, a filosofia, a teologia e outras são de grande pertinência a este simpósio que pretende discutir como esses conhecimentos se apresentam na crônica, no miniconto, no conto e no romance.

Palavras-chave: Existência; Literatura; Ciências Humanas; Filosofia; Transdisciplinaridade.

 

Profa. Dra. Elizabeth Hazin (UnB)
Profa. Dra. Maria Aracy Bonfim (UFMA)
Profa. Dra. Sebastiana Lima (UnB)

Resumo:  A literatura de Osman Lins ocupa um lugar singular no cenário brasileiro, tanto pela ousadia formal quanto pela densidade reflexiva com que problematiza os limites da linguagem e da narrativa. Em seu romance A Rainha dos Cárceres da Grécia, afirma: “Toda obra de arte configura a sua própria teoria” (LINS, p. 57, 1976). A partir dessa poderosa afirmativa, pode-se perceber o quanto sua obra coloca em diálogo constante a prática literária e os fundamentos da crítica, operando como campo fértil para o exame das relações entre texto e teoria. Neste simpósio, propomos a investigação dos modos pelos quais a obra de Osman Lins instaura um campo de tensão entre texto literário e teoria crítica. A escrita de Lins, ao articular narrativas tais como Avalovara (1973) e a acima mencionada A Rainha dos Cárceres da Grécia (1976), não apenas compõe arquiteturas ficcionais complexas, mas também inscreve, no próprio gesto narrativo, uma reflexão epistemológica sobre os limites da leitura e da interpretação. Sua escrita opera como espaço de confrontação entre metaficção e crítica literária, colocando em xeque categorias como forma, representação, linguagem e autoria. Ao explorar estratégias de autorreflexividade, intertextualidade e fragmentação, a obra osmaniana desloca os parâmetros tradicionais da teoria literária e evidencia uma estética da mediação, em que o texto se afirma como lugar de incerteza e simultaneamente de potência hermenêutica. O simpósio pretende, pois, reunir pesquisas que problematizem esse nexo, considerando como a literatura de Lins funciona tanto como prática artística quanto como intervenção crítica, desestabilizando discursos consolidados e sugerindo uma reconfiguração da própria teoria literária enquanto horizonte interpretativo.

Palavras-chave: Osman Lins; Metaficção; Teoria literária.

Dr. José Veranildo Lopes da Costa Junior
Ma. Yasmin de Andrade Alves 

Resumo: Este simpósio tem como proposta estabelecer diálogos entre trabalhos que enfatizem o estudo de obras literárias produzidas no Sul Global, destacando os conceitos de colonialidade do poder, desenvolvido por Aníbal Quijano (2019), e de colonialidade de gênero, proposto por María Lugones (2020). O objetivo é dar visibilidade às questões ligadas aos territórios (Quijano, 2019), às fronteiras (Anzaldúa, 2020) e às formas de resistência presentes na literatura. Prioriza-se, ademais, pesquisas que discutam, no âmbito dos estudos literários, as lutas anticoloniais, as resistências políticas e culturais à colonialidade, passadas ou presentes, bem como a criação e popularização de novos conceitos e projetos, como o bem viver e o futuro ancestral (Krenak, 2020), a noção de Abya Yala, pelos povos originários, ou as formas alternativas à organização social, cujo pressuposto predominante é a ideia eurocentrada de modernidade, que categoriza hierarquicamente os grupos sociais, a exemplo das nomenclaturas universalizantes (“Novo Mundo”, “primeiro mundo”, “terceiro mundo”).

Palavras-chave: Decolonialidade. Sul Global. Literatura decolonial. Fronteiras. Territórios.

 

Profa. Dra. Adriana de Fátima Alexandrino de Lima Barbosa

Resumo: Considerando o potente movimento de reconstrução da história da literatura brasileira movimentado pela reconstrução das referências que o pensamento negro e indígena está promovendo, convidamos pesquisadoras e pesquisadores de obras escritas por mulheres, com especial atenção para a autoria de mulheres negras a compartilharem suas pesquisas em nosso simpósio. Dialogando com Conceição Evaristo, Beatriz Nascimento, Lélia Gonzalez, Cuti e Sueli Carneiro repensamos conceitos e palavras da crítica literária contemporânea para que expressem a potência da literatura de autoria negra e de mulheres. Buscamos aprofundar o conhecimento teórico que envolve a formulação conceitual da escrevivência para impulsionar a pesquisa sobre a literatura de autoria negra. Incluímos, na pesquisa, a construção de perspectivas para o ensino da literatura. 

 

Dra.  Deborah Walter de Moura Castro (UNIFAL)
Me. Pedro Henrique Viana de Moraes (UFMA) 

Resumo: Este simpósio propõe fomentar reflexões sobre as relações entre o silêncio e a literatura, compreendendo-o não como simples ausência, mas como entidade constitutiva da linguagem. O silêncio está presente mesmo quando há manifestação da palavra; trata-se, portanto, de uma entidade que coexiste com a linguagem verbal e integra sua estrutura (Orlandi, 2007). Ainda que não se estabeleça relação explícita com ele, observa-se que “quanto mais se diz, mais o silêncio se instala, mais os sentidos se tornam possíveis e mais se tem ainda a dizer” (Orlandi, 2007, p. 69).

Max Picard afirma: “O silêncio pode existir sem o discurso, mas o discurso não pode existir sem o silêncio. A palavra ficaria sem profundidade se o fundo do silêncio desaparecesse.” (Picard, 1964, p.13, tradução nossa). Para o pensador suíço, o silêncio é fenômeno originário, anterior a todos os outros. O argentino Santiago Kovadloff partilha dessa premissa ao teorizar sobre o “silêncio primordial”, espaço primevo além do humano. No campo literário, essa dimensão originária é percebida quando a escrita se confronta com seus próprios limites: o instante em que a palavra falha e o texto se abre a uma experiência que excede a linguagem.

Entretanto, a dimensão totalizante do silêncio condiciona sua expressão na linguagem literária. Para Susan Sontag, ele existe apenas como signo: “Enquanto propriedade da obra de arte em si, o silêncio pode existir apenas num sentido arquitetado ou não literal […] Em lugar do silêncio puro ou alcançado encontram-se vários movimentos no sentido de um sempre retrocedente horizonte de silêncio.” (Sontag, 2011, p. 17). Assim, converte-se em signo multifacetado, sobretudo na poética moderna, marcada por desconfiança em relação à própria expressão. É nesse horizonte que o silêncio se torna experiência literária: ao mesmo tempo ausência e presença, aquilo que o leitor sente quando o texto se cala e, ainda assim, continua a falar. O silêncio, entretanto, mesmo quando a linguagem vacila, revela-se como fundamento da criação poética. Como exprime Alejandra Pizarnik: “Deseaba un silencio perfecto. / Por eso hablo” (Pizarnik, 2018, p. 211).

Este simpósio acolherá trabalhos que investiguem as múltiplas relações entre silêncio e literatura: seja como fenômeno — em suas agruras e potências —, seja como construção imagética. Serão valorizadas propostas que analisem a materialidade do texto, o espaço em branco, as renúncias à escrita e os impasses da linguagem, bem como estudos sobre o diálogo entre literatura e outras artes, em que o silêncio surge como elemento de mediação ou ruptura.

Palavras-chave: silêncio, literatura, linguagem, expressão.

Profa. Dra. Tarcyene Ellen Santos Muniz (UFMA)
Profa. Dra. Débora Loane do Amaral e Souza (SEDUC-RN e SEMED – Natal)

Resumo: O presente simpósio propõe uma reflexão sobre os diálogos e as intersecções entre a literatura e as artes visuais no contexto do século XXI, partindo da premissa de que a arte e a crítica contemporâneas se expandem para além de fronteiras disciplinares. Convidamos à discussão de trabalhos que explorem as conexões, ressonâncias e tensões entre diferentes meios de expressão artísticos. Nosso objetivo é analisar como acontece o diálogo entre textos literários e obras visuais (pintura, fotografia, cinema, HQ, videoarte, etc.). Serão bem-vindas propostas que abordem fenômenos como a écfrase (Bergez, 2018), técnica tradicional encontrada em textos fundadores da literatura ocidental, e a intermidialidade em suas manifestações contemporâneas, bem como a representação de temas, figuras e cenários na literatura e nas artes visuais, com vistas nos tipos de diálogos estabelecidos entre obras artísticas. Pesquisas que abordem o papel da teoria crítica do século XXI, voltadas aos estudos culturais, estudos de mídias, teorias do iconotexto (Louvel, 2016), as análises das relações entre texto e imagem, o impacto das novas mídias e tecnologias digitais na produção e/ou na recepção de obras que unem literatura e artes visuais também são acolhidas em nosso simpósio. Com vista na gama de desdobramentos acerca do texto literário e seu diálogo com outras artes, pretendemos fomentar um espaço de diálogo interdisciplinar, incentivando a comunhão de pesquisas que explorem tanto a análise de obras específicas quanto discussões teóricas mais amplas sobre o futuro da literatura comparada em “um mundo cada vez mais visual” (Viart, 2011).

Palavras-chave: Literatura Comparada; Literatura e Outras Artes; Teoria Crítica Literária e Imagem; Écfrase e Artes Visuais.

José Ailson Lemos de Souza (UEMA)
Meire Oliveira Silva (UEMA)
Soraya de Melo Barbosa Sousa (UEMA/UESPI)

Resumo: A perspectiva decolonial, caracterizada por sua natureza interseccional (Akotirene, 2019; Collins, 2019), emerge como um campo epistemológico crescentemente relevante no âmbito acadêmico contemporâneo, ressaltando a imperativa necessidade de acolher narrativas, culturas, corpos e subjetividades historicamente marginalizadas em relação aos grupos hegemônicos, entre uma história mormente pautada pelo ponto de vista dos grupos privilegiados (Burke, 1992). Paralelamente, as formações discursivas, profundamente influenciadas por conjunturas específicas que sustentam a luta de classes e determinam os regimes de enunciação (Pêcheux, 2014), demandam novas abordagens críticas e epistêmicas, ainda na esteira das reflexões acerca do conceito de uma nova história (Burke, 1992; Sharpe, 1992). Neste cenário complexo de disputas entre saberes e poderes (Foucault, 2011), as expressões linguísticas e imagéticas (Rancière, 2009) configuram-se como instrumentos de dominação ideológica (Saffioti, 2004) em múltiplas dimensões. A intricada tessitura do discurso visual (Maingueneau, 2005) articula-se às performances de gênero (Scott, 1986) a fim de problematizá-las (Butler, 2003), na esfera da libertação de corpos e identidades, reforçando a urgência de uma reconfiguração discursiva ancorada em uma perspectiva contra hegemônica (González, 1984; 1992). Desse modo, este espaço almeja constituir um convite à reflexão crítica sobre as condições materiais e históricas fundamentais para a inclusão de determinados grupos por meio dessas linguagens e reflexões, buscando engendrar resistência contra tendências homogeneizantes e excludentes e, consequentemente, buscando disseminar uma abordagem educacional transgressora e libertadora (hooks, 2017).

Palavras-chave: 1. Literatura; 2. Escrita de resistência; 3. Interseccionalidade; 4. Memória; 5. Ancestralidade.

Profa. Dra. Glória França (UFMA) 
Profa. Ms. Alzilane Bento Fernandes
Profa. Ms. Priscilla Fernandes Gomes Araújo Lopes

Resumo: Partindo da compreensão de que as múltiplas dimensões do gênero, da raça e da classe são determinações históricas que participam do processo de interpelação do sujeito (Zoppi-Fontana; Ferrari, 2017), interessamo-nos pelos desafios teóricos e analíticos que tais determinações provocam em pesquisadore/a/s que atuam no campo do Discurso. Essas relações, interseccionais, ou ainda, esses processos de identificação interseccionais (Franca, 2017), podem por vezes se materializar enquanto discursos classistas, racistas, sexistas, produzindo efeitos. Ao mesmo tempo, existem inúmeros espaços de resistência habitados por diferentes populações, que foram subalternizadas, escravizadas, submetidas, mas que resistiram ao jugo colonialista. Nessas condições de produção, além da Análise do Discurso, nos filiamos aos estudos de Lélia Gonzalez (2020), Sueli Carneiro (2011, 2023), Enrique Dussel (2013), Luiz Antonio Simas (2019, 2020), Aníbal Quijano (2005, 2009), dentre tantos outros que pensam, em seu campo de estudo, os efeitos de discursos e os processos de produção dos sentidos e dos sujeitos a partir dessas condições de produção de Brasis, de brasilidades, de latino (ladino) amefricanidades, levando em conta suas contradições de classe, de raça, de gênero, e os efeitos da colonialidade. Partimos do pressuposto de que nos espaços de resistência se produzem processos de identificação interseccionais, na cidade e no campo, em comunidades indígenas e quilombolas, na cultura e expressões populares.  Neste simpósio, desejamos reunir pesquisas que se situam no campo da Análise do Discurso, tomando o sentido no relançar das disputas(Pêcheux, 1983), e cuja diversidade dos trabalhos toquem no político dessas dimensões, abarcando temáticas tais como: a questão do corpo em meio às dinâmicas normativas e suas transgressões, a circulação de discursos gendrados e racializados no espaço digital, as diversas práticas de denúncia e militância institucionalizadas e cotidianas, a dimensão artística, estética, ativista e cultural em que gênero, raça e classe se cruzam, dentre tantas outras materialidades discursivas implicadas em processos históricos. Estudos que pensem e analisem as relações de dominação e/ou de resistência que atravessam diferentes espaços e materialidades discursivas em torno de um ou mais eixos, que listamos de modo não exaustivo: discursos que se produzem na relação de classe e de racialidade/etnicidade; processos de identificação em torno de identidades racializadas, gendradas, interseccionais; processos de resistência por meio de lugares coletivos, como os saberes locais, a cultura popular, os movimentos sociais da cidade e do campo; os movimentos e expressões dos silêncios e dos silenciamentos; o funcionamento da memória na relação com discursos oficiais na tensão com memórias e discursos outros, que demarcam outros espaços e outras formas de textualização; bem como, trazer para a discussão o conceito de cultura e sua relação com a ideologia, buscando trabalhos que tragam para o debate e reflexão, os sentidos  ideológicos de cultura, que por muitas vezes tem uma caráter fixista  e engessado. Neste sentido, pensar cultura associada aos contextos sócio históricos, como resultado de um trabalho político e não como algo determinado naturalmente e sim no qual subjazem as relações de poder. Análises que abordem as redes de filiação sócio-históricas, os antagonismos, as contradições que operam desde lugares de enunciação e dispositivos discursivos que produzem as subjetividades em diferentes materialidades e espaços de circulação do dizer. Em suma, acolheremos trabalhos que problematizam as produções de sentidos e de sujeitos na contemporaneidade questionando as condições de produção sócio históricas da formação social da América Latina e Caribe estruturalmente atravessada pela colonização e pelos efeitos de colonialidade, em discursos racistas, sexistas e classistas. 


Palavras-chave: discurso; cultura; memória; gênero; raça.

Profa. Dra. Zuleica de Sousa Barros

Resumo: A formação linguística constitui um dos pilares fundamentais para a atuação de professores de línguas, sejam elas maternas, segundas ou estrangeiras. A solidez desse componente é determinante não apenas para o domínio do sistema linguístico, mas também para a construção da identidade docente e para o desenvolvimento de práticas pedagógicas críticas, reflexivas e socialmente comprometidas. Este simpósio propõe-se a discutir de forma aprofundada os diferentes aspectos da formação linguística de professores, abrangendo desde a competência comunicativa e discursiva até as dimensões socioculturais e políticas que atravessam o ensino de línguas. Busca-se promover o diálogo entre teoria e prática, considerando as contribuições da linguística aplicada, da análise do discurso, da sociolinguística e de abordagens críticas e decoloniais. Além disso, pretende-se refletir sobre como os processos formativos podem responder às demandas contemporâneas da educação, marcadas por multiletramentos, diversidade cultural e uso de tecnologias digitais, reforçando a importância de uma formação linguística sólida e continuamente atualizada.

Palavras-chave: Formação Linguística. Ensino de Línguas. Identidade Docente.

Profa. Ma. Andreza Luana da Silva Barros (UFPI/UEMA)
Profa. Ma. Layane Kessia Sousa de Carvalho (UEMA)
Profa. Dra Mônica Fontenelle Carneiro (UFMA)
Prof. Dr. Alex Egido (UFMA)

Resumo: O objetivo deste simpósio é reunir pesquisas que problematizam o ensino e as práticas de leitura e escrita no âmbito acadêmico, tomando como base os pressupostos da Linguística Aplicada. Partimos do entendimento de que os letramentos acadêmicos não se restringem a habilidades técnicas de leitura e escrita, mas envolvem dimensões sociais, ideológicas e identitárias (Street, 1984; Lea; Street, 1998; Lillis, 2003). Nessa perspectiva, compreender os letramentos acadêmicos implica reconhecer que os estudantes vivenciam múltiplos modos de inserção e de participação na cultura acadêmica, em contextos de disputas por legitimidade e de enfrentamento de desigualdades (Barton; Hamilton, 1998; Zavala, 2010; Fischer, 2007). As discussões buscam reflexões teóricas quanto experiências pedagógicas desenvolvidas em diferentes contextos. Exemplos incluem investigações sobre o ensino de gêneros acadêmicos, como a resenha e o resumo, em cursos de graduação (Kleiman; Assis, 2016; Fischer, 2020); estudos sobre multiletramentos e o uso de recursos digitais em sala de aula (Rojo, 2012; Kalantzis; Cope, 2016; Barton, 2021); análises de práticas de escrita em comunidades acadêmicas específicas (Lillis; Curry, 2010; Lea, 2021) e pesquisas que exploram a formação docente mediada por práticas de letramento crítico e digital (Monte Mór, 2019; Buzato, 2022).Dessa forma, o simpósio se propõe a abrir espaço para trabalhos que articulem ensino, pesquisa e extensão, com foco no fortalecimento das práticas de letramentos acadêmicos em suas múltiplas dimensões. Além de investigar os desafios da escrita e da leitura na universidade, busca-se refletir sobre os impactos das transformações digitais e das novas ecologias de linguagem no processo de inclusão, permanência e sucesso de estudantes no ensino superior.

Palavras-chave: Letramentos. Ensino Superior. Leitura. Escrita.

Profa. Dra. Ana Lúcia Rocha Silva (UFMA)
Prof. Dr. João da Silva Araujo Júnior (UFMA)

Resumo: A língua acompanha a sociedade que a fala. Desta forma, o desenvolvimento e a popularização das tecnologias digitais impactam, sobremaneira, as práticas sociais e transformam o modo como nos comunicamos, informamos, aprendemos e ensinamos. Nesse contexto, o uso das tecnologias digitais e, mais recentemente, a inserção da inteligência artificial têm apontado para importantes desafios relacionados às novas realidades ou conceitos que envolvam a compreensão dos processos de produção de sentido, à difusão e ao consumo de informação, principalmente, no meio digital. Evidenciando a necessidade de maior aprofundamento dos estudos sobre o uso da língua/linguagem nas fake News, no efeito bolha, nos discursos de ódio, nas estratégias discursivas de desinformação, entre outros usos. Visando somar com os estudos sobre esses temas, este simpósio se propõe a acolher trabalhos e pesquisas que discutam a interface linguagem, tecnologia, criação lexical e desinformação.

Palavras-chaves: Língua(gem); Tecnologia Digital; Comunicação Social.

Prof. Dr. Rafael Campos Quevedo (UFMA)
Profa. Emilly Silva Rodrigues (UFMA)

Resumo: Aristóteles, na Poética, afirma que “a ação de mimetizar se constitui nos homens desde a infância, e eles se distinguem das outras criaturas porque são os mais miméticos e porque recorrem à mimese para efetuar suas primeiras formas de aprendizagem”. O Estagirita também considera a mimese um princípio fundamental da poesia, na medida em que nela se representa a ação humana. Seus escritos exerceram grande impacto, influenciando concepções sobre a comédia e, sobretudo, sobre a tragédia. Com base nessa noção de mimese como figuração do real, Erich Auerbach publicou seu estudo sobre as formas pelas quais escritores, situados em diferentes momentos históricos, conferem expressão literária à experiência humana. O tema também repercutiu no pensamento de René Girard, que investigou a noção de imitação tanto no âmbito do desejo e da rivalidade nas relações interpessoais quanto em seu papel como agente fundador da cultura. Transpondo essa reflexão para autores de culturas não hegemônicas, João Cezar de Castro Rocha propõe a ideia de uma “poética da emulação” para analisar a reação de Machado de Assis à publicação de O primo Basílio, de Eça de Queiroz. Considerando, portanto, as múltiplas concepções atribuídas ao termo mimese e sua relação com a criação literária, este simpósio busca promover diálogos entre estudos que se debruçam sobre o tema na prosa, na poesia e também no teatro. Serão aceitos trabalhos que explorem diferentes perspectivas, como as de Erich Auerbach e René Girard, bem como de autores brasileiros, entre eles Luiz Costa Lima. São igualmente bem-vindas investigações sobre obras literárias de distintas nacionalidades e períodos históricos, nas quais seja possível fomentar reflexões críticas acerca do uso da mimese no âmbito literário e/ou no plano das dinâmicas dos desejos dos personagens.

Palavras-chave: mimese artística (imitatio; aemulatio); desejo mimético (René Girard); poética da emulação (João Cezar de Castro Rocha); mímesis (Erich Auerbach).

Apresentação de Slides

Regras para a Proposta de Minicursos

O resumo tem que ser digitado em português e conter o mínimo de 1500 caracteres e o máximo de 3000 caracteres com espaços. Organize o resumo de forma a incluir título, nome, ementa, objetivos e metodologia, em Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples contendo quatro palavras-chave.

Observações

  • Para cada minicurso, podem participar 1 (um) proponente e até 2 (dois) participantes;
  • O envio de proposta para o minicurso não inviabiliza enviar proposta para a mesa-redonda;
  • Para homologação da proposta, todos os participantes devem estar inscritos no evento;
  • É necessário que o proponente do minicurso possua, pelo menos, o título de mestre;
  • Os minicursos terão duração de 4 (quatro) horas, de forma que o ministrante pode realizá-lo em 1 (um) dia;
  • As apresentações serão todas presenciais.

Eixos Temáticos

1. Estudos de Teoria e Crítica Literária
2. Estudos de Literatura Comparada e das vertentes contemporâneas
3. Estudos de literatura e suas interfaces diversas
4. Estudos de literatura com focos específicos
5. Estudos de Análise do Discurso: bases teórico-metodológicas
6. Estudos de Análise do Discurso: vertentes e aplicações diversas
7. Estudos da Análise do Discurso: diferentes tendências contemporâneas
8. Estudos das Práticas Discursivas
9. Estudos da Sociolinguística, do Léxico e da Terminologia: suas bases teórico-metodológicas e aplicações
10. Estudos linguísticos em diferentes contextos teórico-metodológicos
11. Estudos analítico-descritivos de Línguas Naturais e Libras
12. Estudos Contemporâneos da Linguagem e da Língua e seus principais enfoques
13. Estudos da Língua(gem), gênero e diversidade
14. Estudos de Linguística Aplicada (Crítica)
15. Estudos do Ensino, Aprendizagem, Avaliação e Aquisição de Línguas
16. Estudos de Tradução e Criação Audiovisual
Apresentação de Slides

Regras para Submissão de Trabalhos Completos

CHAMADA PARA PUBLICAÇÃO DOS ARTIGOS (TRABALHOS COMPLETOS APRESENTADOS) NOS ANAIS DO II Congresso Internacional de Linguagem, Literatura e Discurso

Convidamos os participantes do II Congresso Internacional de Linguagem, Literatura e Discurso (individualmente ou em coautoria com demais autores, orientadores e professores) que apresentaram conferências, mesas-redondas e comunicações nesta edição do congresso a enviarem seu texto no período de 1/12/2025 a 30/4/2026, para que sejam publicados no E-book e livro do evento.

Cada autor poderá submeter até 3 (três) artigos apresentados. Aos estudantes de graduação, especialização e mestrado, graduados e especialistas é obrigatório ter um orientador com, pelo menos, o título de mestre para submeter o trabalho completo.

Todos os trabalhos submetidos e aprovados para a publicação aparecerão no E-book do II Congresso Internacional de Linguagem, Literatura e Discurso, que terá selo da EDUFMA e ISBN.

Período de submissão dos trabalhos completos para publicação no E-book: 1/12/2025 a 30/4/2026

Regras para submissão:

1. Os trabalhos completos deverão ser enquadrados nas orientações abaixo e encaminhados do seguinte modo:

– Adequação às áreas dos cinco eixos temáticos do II Congresso Internacional de Linguagem, Literatura e Discurso:

2. Primeiras linhas:  – Título do artigo em português (centralizado); nome do autor, titulação acadêmica, instituição e eixo (à direita), conforme template disponível para download no botão abaixo.

3. Resumo com 5 (cinco) palavras-chave

4. Introdução Desenvolvimento, Conclusão e as Referências.

5. Formatação do texto: fonte Times New Roman tamanho 12; folha A4 com margens superior e esquerda de 3 cm e inferior e direita de 2 cm; parágrafo deve iniciar com recuo à esquerda de 1,25 cm; espaçamento entre linhas 1,5; citação em destaque a partir de 4 linhas com recuo de 4 cm à esquerda, espaçamento simples; referências bibliográficas no corpo do texto seguindo o modelo (Autor, ano, página) e referências completas no final do texto (de acordo com as regras da ABNT), conforme template disponível para download no botão abaixo.

Quantidade de páginas: mínimo 8; máximo 20 páginas.

6. As figuras e tabelas devem estar inseridas no texto;

7. Declaração de responsabilidade autoral: Todos os autores declaram, sob compromisso de honra, a legítima autoria dos textos apresentados, sujeitando-os a mecanismos de detecção de plágio o que, quando detectado, implica a imediata rejeição dos trabalhos.

Aguardamos a colaboração de vocês.

​Comissão Científica do II Congresso Internacional de Linguagem, Literatura e Discurso

Submissão de Trabalhos Completos

Visando uma padronização das artes do evento, sem que haja distorção do material, ou seja, que seja esticado a ponto de perder sua estética e harmonia visual, e, tendo em vista que muitos participantes não fazem uso do Power Point para suas apresentações, e sim do Canva, Prezi, entre outras plataformas disponíveis, a Comissão Organizadora do evento disponibiliza, as artes originais que podem ser utilizadas para a formatação dos slides que serão utilizados pelo participante no dia a apresentação.

Background Apresentação de Slides (Capa)
Background Apresentação de Slides (Páginas Internas)

Para facilitar a divulgação dos participação, estamos disponibilizando a arte em canva, de forma editável para divulgação no feed do instagram e no whatsapp.